Sessão Competitiva Ymotion 2017 e
Votação do Prémio do Público
18 21 e 23 NOV´17
CASA DA JUVENTUDE, em Vila Nova de Famalicão
CASA DA JUVENTUDE, em Vila Nova de Famalicão
ESTE É O TEMPO, de Sofia Monteiro
Vila Nova de Famalicão, 00:06:03’ Sinopse: Para muitos, o tempo é algo insignificante, para outros, é desesperante. E tu o que sentes sobre ele? O tempo faz-te viver, dizer e fazer. Será que lhe dás a importância que ele merece? E se ele acabar amanha? O que vais fazer? |
COERÊNCIA, de Miguel De
Braga, 00:03:52’ Sinopse: No final da minha vida, quero olhar para trás e ter uma história para contar. Uma história com princípio, meio e fim, com pontos de viragem, com um caminho sem desvios, certeiro, definido, que identifique um padrão. Uma história limpa para contar. Uma história coerente. |
ESCUDO LUSITANO, de Emanuel Oliveira
Vila Nova de Famalicão, 00:15:52’ Sinopse: Um artesão português que tinha uma vida folgada em França, decide voltar a Portugal após a revolução de 1974, com objetivos bem definidos. Encontra dificuldades em Portugal que não encontrava no contexto francês, mas não desiste. |
ALFAIÃO, de André Almeida Rodrigues
Matosinhos, 00:13:12’ Sinopse: No campo pintado de branco pela geada, os pássaros cantam enquanto ludibriam o caçador que se aquece nos primeiros raios solares. Na lareira, a madeira crepita no fogo e aquece o idoso que faz a sesta na companhia do seu gato. Estamos na aldeia, onde há sempre muito calor apesar do frio e de a chuva cair de vez em quando. Esta aldeia é Alfaião. |
SNOOZE, de Dinis Leal Machado
Santo Tirso, 00:13:51’ Sinopse: Depois de o primeiro relacionamento amoroso acabar, Roberto, um adolescente citadino, tenta reconectar-se com a sua vida social para ocupar tempo que dedicava à namorada. Motivado por Jorge, um amigo da faculdade, inicia a procura por um novo amor através de uma aplicação de relacionamentos que irá mudar a sua vida. |
PISO ESCORREGADIO, de Inês Pereira
Guimarães, 00:05:08’ Sinopse: Um mistério dramático, que fala sobre um transtorno obsessivo compulsivo que dominou por completo a vida de um jovem, André. Depois da morte dos pais, André fica responsável pelos dois irmãos, Maria e Ricardo. Mas depois de um dia aparentemente normal no trabalho, algo sai do seu controlo e vê-se na cadeia por cinco anos, longe dos seus dois irmãos. Por algum motivo os irmãos nunca o foram visitar e é no dia em que ele sai da prisão que decide ir em busca de respostas, em busca da família que deixou para trás. |
MEMORANDO, de Joana Batista
Porto, 00:07:18’ Sinopse: “Memorando” acompanha, de uma forma não linear, o percurso de uma incansável jornada do nosso Homero por algo que lhe é importante. Esta busca pela recordação de algo que já passou é metaforizada pela infatigável e, ao mesmo tempo, enternecedora procura pelo verso que perdeu não sabe bem onde. |
PALHAÇOS, de Pedro Crispin
Aveiro, 00:09:53’ Sinopse: Jorge, um palhaço, descobre que o seu antigo companheiro Marco, também palhaço, tem agora um relacionamento com Luísa, uma equilibrista. Sentindo-se traído, por via do relacionamento anterior mal resolvido e de um ciúme obsessivo, Jorge decide reaver Marco, tentando ocupar o lugar de Luísa. |
20 22 e 24 NOV´17
CASA DA JUVENTUDE, em Vila Nova de Famalicão
CASA DA JUVENTUDE, em Vila Nova de Famalicão
EMILAGRANDO, de Francisco Santos
Aveiro, 00:09:53’ Sinopse: Emilagrando é uma viagem ao interior da alma humana, ao interior da consciência de que as dores dos outros não podem deixar-nos indiferentes. Emilagrando une, no título e na narrativa, o tempo e o espaço: - une o outrora dos desafios éticos e religiosos que o Novo Testamento, através das palavras do evangelista Marcos, renova em cada leitura, com o agora das tragédias como as que o Mediterrâneo atualiza em cada barco que se afunda nas águas que, de fonte de vida, se transformam em descomunal cortejo fúnebre; - une o além do milagre de outrora, reatualizado nas partilhas de novos pães e peixes, com o aqui da densidade da miséria humana que grita por soluções reais. Emilagrando cruza a lágrima vertida nas tragédias humanas com o milagre de se fazer solidário com a dor de um outro. Porque emigrar de si mesmo em direção ao outro pode realizar o milagre que só a Deus se ousaria pedir. |
BANHO DE PARAGEM, de Tiago Santos
Coimbra, 00:13:59’ Sinopse: Joaquim é um professor universitário e ex-militar da Guerra do Ultramar. Após a sua, Alexandre - seu filho - é contactado pela editora que está a desenvolver uma biografia em homenagem ao professor universitário. Alexandre aceita a instigação e recolhe alguns dos ativos do seu pai, encontrando um negativo fotográfico curioso que pode mudar a imagem que o seu pai transpirava em vida. Alexandre é, então, confrontado com o dilema: revelar a verdade ou manter a honra do seu falecido pai. |
78.4, de Daniel Tavares
Lisboa, 00:15:15’ Sinopse: Final dos anos 80 em Portugal, Manuel (18 anos) e Alfredo (21 anos) são locutores de uma pequena estação de rádio pirata de vila que mantêm há 3 anos no sótão da casa do Manuel – a Rádio Plutão. Ao ser informado por Alfredo que este vai fazer um estágio numa rádio oficial em Lisboa, o Manuel, não admitindo a Alfredo aquilo que realmente sente em relação à notícia, debate-se com o dilema de continuar ou não com a rádio sem o amigo. |
NOIVA, de Bernardo Almeida
Lisboa, 00:06:32’ Sinopse: Ana desperta e prepara-se cuidadosamente para o seu casamento. Enquanto se maquilha e coloca o vestido de noiva, nostálgica, Ana relê o pedido de casamento de André. O que acontece de seguida, é um acto de puro amor e coragem, perpetrado por alguém a quem o mundo nem sempre compreendeu. |
TRINDADE, de Diogo Simão
Olhão, 00:19:12’ Sinopse: Ao calor da lareira da sala comum do Hotel Trindade um bartender serve dois vampiros sentados em poltronas: Valentina, uma loira de ar gracioso, e Pedro, um jovem desengonçado que fuma um charro. Rapidamente se compreende que têm alguma proximidade, mas que ela não tem muita paciência para os devaneios dele.Surge outro vampiro, mais velho, que demonstra uma atitude paternalista para com Pedro. Pede uma Nazi Cola, refrigerante de sangue com bolhas de gás. Valentina desponta-lhe a atenção: ainda não se conheceram. Ela admite ter, outrora, seguido a doutrina dos Pródigos: vampiros que acreditavam que Jesus Cristo era o primeiro vampiro. Pedro revela que a mulher é a criadora da Nazi Cola. Ela sai para atender uma chamada. O jovem reconta como ela foi obrigada a fingir-se de morta durante o primeiro bombardeamento de gás tóxico da história, na 1ª Guerra Mundial. Ela regressa, intimidando Pedro. Toma conta da narrativa, descrevendo como teve de suportar dias e dias de cadáveres à sua volta, enquanto rezava para que Deus a viesse salvar. Foi aí que abandonou a sua fé e decidiu tentar criar o mundo à sua imagem. A ideia começou a tomar forma quando bebeu o sangue gaseificado dos mortos que a rodeavam: a Nazi Cola original. A partir daí começou a desenhar um plano que a permitisse acabar com quem pior se vestia, ao mesmo tempo que produzia Nazi Cola em massa para distribuição. E assim criou o Holocausto.O vampiro mais velho, horrorizado pela história, revela-se como sendo Jesus Cristo. Valentina acusa-o de passividade ao longo da História. Pedro, claramente alterado pelos estupefacientes que esteve a fumar, ri-se de todo aquele drama. Afirma que ambos estão a levar a vida demasiado a sério e a tentar controlar tudo, quando deviam simplesmente aproveitar. Senta-os e passa um charro a Valentina. Ela aceita e oferece-o a Jesus, como que a pedir desculpa. Ele aceita, fuma e ambos se encostam às suas poltronas. |